Capítulo vinte e quatro -> Amo-te
P.O.V Emma
- Neymar, eu…
- Diz.
- Eu amo-te.
Não sabia o que estava a dizer, mas quando o disse arrependi-me, já estava feito agora era ver a reacção dele.
- Ainda bem, porque eu também, sinto um friozinho aqui dentro. Bem, mas ainda não respondeste há minha pergunta.
- Neymar eu aceito. Sim eu quero ser tua namorada.
- Ainda bem, minha menininha.
- Bem Neymar levas-me a casa?
- Sim.
…
- Obrigada.
- De nada namorada.
Corei, e despedi-me.
- Espera, falta uma coisa.
- O que falta Neymar?
- O meu beijão.
Aproximei-me dele e demos um breve toque nos lábios.
- Eu não quero desses beijos, eu quero um a serio.
- Neymar, tou cansada.
- Ok, vai lá. - disse triste.
Fechei a porta do carro e dirigi-me à porta, quando ia a meter a chave na porta esta abriu-se.
- Boa noite. – disse eu para não ser mal-educada.
Fechei a porta e comecei a subir as escadas, dirigi-me ao meu quarto que partilhava com o Miguel, e comecei a arrumar as minhas coisas que lá estavam.
- Vais-te embora? – perguntou o Miguel.
- Não, mas vou mudar-me para o quarto da tua irmã, até eu conseguir arranjar um apartamento.
- Ok.
…
Arrumei tudo, estava a ver que não, ouvi tocarem à campainha, e fui abrir, era a Inês.
- Quem era? - perguntou o Miguel.
- Carteiro.
E tocaram outra vez, voltei a abrir.
- Já disse que não queremos cartas.
- Olha lá, podes chamar o Miguel?
- Telefona-lhe ou manda SMS.
Voltei a fechar a porta, e quando ia a subir as escadas ouvi o telemóvel do Miguel a tocar, olhei o visor e tinha um SMS da Inês, abri a mensagem.
“Amor podes abrir-me a porta, é que a vaca da Emma, não me deixa entrar.”
Peguei no telemóvel e respondi em nome do Miguel.
“ Claro, vou já.”
Apaguei a mensagem, para ele não ver.
Subi as escadas e entrei dentro do quarto espreitei pela janela, e ela estava com um sorriso à espera que o Miguel lhe abrisse a porta, coisa que não ia acontecer.
Telefonei ao Neymar.
“Sim?”
- Olá amor da minha vida.
“ Há é você.”
- Querias que fosse quem?
“ Pensava que era um amigo meu.”
- Olha, não queres vir cá a casa e dormir comigo?
“Dormir?”
- Sim dormir, agarradinho a mim.
“ Como é que eu recusava uma coisa dessas, estou aí dentro de 10 minutos.”
Desliguei a chamada, e bateram a porta do quarto. Tinha um pequeno pressentimento que aquela noite ia ser muito longa.
sábado, 28 de maio de 2011
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