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quinta-feira, 17 de março de 2011

Capítulo dezanove -> Ameaça

Capítulo dezanove -> Ameaça


P.O.V Emma

Virei-me e vinha da casa de banho, corri até lá e olhei e nada, quando me ia a virar para o chuveiro vi uma boneca de trapos enforcada com um bilhete que dizia:
“ A próxima serás tu”.
Arrepiei-me da cabeça aos pés, soltei um grito e comecei a correr escadas a baixo, parei a meio porque ouvi a porta a abrir.
Escondi-me debaixo da mesa, e vi quem era, era um homem alto, barbudo, mal-humorado, e atrás dele vinham mais dois homens.
Vi-os a por câmaras de vigilância por toda a sala e cozinha, deu-me uma vontade de chorar, mas não podia senão eles iriam me ver e enforcavam-me.
Mas a onde é que estaria o Miguel, já saiu há pelo menos duas horas e nem sinal dele, e agora que eu precisava dele.
Ouvi um dos homens a mandar entrar o refém, e quando vi que o refém era o Miguel, desatei a chorar baixinho, para ninguém me ouvir.
Aproveitei que os três homens estavam na cozinha e sai debaixo da mesa e comecei numa correria para o quarto.
Peguei no telemóvel e liguei para a GNR, voltei a descer as escadas mas agora, devagar.
Ouvi-a os gritos de dor do Miguel na cozinha, mas não saia se iria lá ou se voltava para debaixo da mesa.
Parei de chorar, e fui para debaixo da mesa, ouvi um dos homens.
- Chefe, falta a rapariga.
- Deixa a estar, deve estar a dormir.
- Não chefe, eu ouvi no telefone a marcarem um número.
- Ok, vigia a casa.
Comecei a ouvir outra vez os gritos do Miguel, e quando ia para sair debaixo da mesa, vi o homem alto com uma faca cheia de sangue.
Voltei para o mesmo sítio. E comecei a pensar, será o sangue de Miguel?

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