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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Capítulo catorze -> Mistério

Capítulo catorze -> Mistério
P.O.V Emma

Mas que cena é aquela, o que é que aqueles homens estão a fazer à pobre rapariga, coitada, é melhor parar com aquela cena.
Não é melhor não, senão fazem-me o mesmo a mim, é melhor ficar quieta.
Recuei três passos e comecei a sentir uma respiração quente ao lado do meu pescoço.
Ui, o que será?????
Comecei a virar-me devagarinho e deparei-me com o Erik.
- Olá. – saudei.
- Olá Emma.
- Que fazes por aqui? – perguntei.
- Estava a dar uma volta, quando te vi a espreitar para a outra esquina, afinal o que estavas a ver?
- Vê com os teus próprios olhos. – disse.
Erik avançou para a esquina e espreitou:
- Estão a assaltar uma rapariga.
- Pois. Já pensei em ir lá separa-los, só que eles podem-me também assaltar, e é melhor não.
- Bem é melhor avisarmos a polícia.
- Telefona tu. – disse eu.
Erik tirou do bolso das calças, o telemóvel e ligou para a polícia. Enquanto ele falava com o polícia ao telefone, comecei afastar-me dele, para o jardim e sentei-me nos bancos.
Uns minutos depois, Erik veio ter comigo.
- Então que se passa?
- Nada.
- Emma eu conheço-te.
- Sabes o que quer dizer SAUDADES?
- Sei. Quando tu te foste embora para Paris com o Miguel, eu senti-me vazio, sem ti percebes?
- Sim, mas Erik tenta compreender que eu não te amo como o Miguel.
- Eu sei que o nosso namoro podia ter demorado mais tempo, se eu te tivesse dado mais atenção.
- Pois esse é o problema de todos os rapazes, não dão atenção às namoradas e depois vem a correr atrás delas a pedir desculpa.
- Lá nisso tens razão.
- Eu tenho sempre razão.
- Convencida.
- Estupor.
Levantei-me do banco e comecei a correr pelo jardim, e o Erik começou a correr atrás de mim, ele era mesmo rápido. Espera lá “rápido” será ele um vampiro?

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